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A ALIMENTAÇÃO NA DOENÇA DE PARKINSON

admin
jul 16, 2019 NUTRIÇÃO 0 Comment

A Doença de Parkinson é uma afecção degenerativa do sistema nervoso central, crônica e progressiva, que acomete, principalmente, o sistema motor. Manifesta-se quando os neurônios da substância negra do cérebro morrem ou passam a ser disfuncionais. Esses  neurônios  são responsáveis pela produção de Dopamina, importante neurotransmissor responsável pela transmissão de sinais entre a substância negra e o corpo estriado. A redução da quantidade de Dopamina acarreta perda da capacidade do paciente em controlar os movimentos voluntários.

A manifestação clinica da doença é lentamente progressiva e se manifesta por disfunções típicas como rigidez muscular, tremores e lentidão dos movimentos ( bradicinesia). Observa-se como característica predominante nos pacientes a marcha típica, deambulam inclinados para frente com passos curtos e rápidos, distúrbios da fala  (fala lenta e difícil) , sialorréia (hipersalivação), distúrbios do sono, constipação intestinal e outras manifestações variáveis que se expressam de acordo com o estágio da doença.

A intervenção Clinica na Doença de Parkinson visa corrigir a perda do controle Dopaminérgico. As drogas empregadas no tratamento visam aumentar a atividade da Dopamina. A Levodopa oral, apesar dos efeitos colaterais a longo prazo, continua sendo a mais utilizada.

São objetivos primordiais do tratamento – suprir o cérebro com Dopamina por meio de drogas dopaminérgicas; manter a saúde física e emocional do paciente; melhorar a capacidade do individuo se alimentar ( adequar alimentos semi-sólidos ou pastosos de acordo com o grau de disfagia); garantir o aporte adequado de calorias a fim de evitar a  perda de peso e a desnutrição; garantir a hidratação adequada; intervir nas disfunções do trato gastrointestinal ( obstipação); gerar mais qualidade de vida ao paciente durante o tratamento.

Alterações observadas na prática  clinica permanecem constantes ao longo da Doença. A perda de peso na doença de Parkinson pode acontecer durante ou em algumas fases da doença e decorre do  gasto energético pela movimentação intensa (movimentos involuntários  e constantes).

Cuidados relacionados a alimentação são de extrema importância para a qualidade de vida do Parkinsoniano.

A droga mais utilizada no tratamento do Pankinson , a Levodopa, pode reduzir o apetite ocasionando anorexia, náuseas , vômitos e redução da sensibilidade do olfato e paladar. A perda  de peso nos pacientes Parkinsonianos comumente pode levar a desnutrição e ao  acometimento de diversas comorbidades.

A absorção da Levodopa pode ser alterada pela alimentação, devido a competição com vários aminoácidos, que competem com a droga pelo mesmo sitio de absorção gastrointestinal; comprometendo o transporte da droga do plasma para o cérebro.

Durante o uso da Levodopa algumas medidas dietéticas apropriadas ajudam a droga a ser melhor absorvida. Ingestão alta de proteína junto com a Levodopa reduz a eficácia da droga. Por isso, o aporte de proteína deve ser reduzido e redistribuído nos pacientes que fazem uso da medicação. Deve ser priorizado o consumo de proteínas de alto valor biológico e restringido a oferta das  proteínas de baixo valor biológico. O aporte de proteína deve ser restrito e adequadamente compatível. Cotas elevadas de proteínas resultam na perda de controle sobre os sintomas. Cota reduzida de proteína causa aumento dos movimentos involuntários (discinesia). A redistribuição diária proteica resulta em maior eficácia da Levodopa e promove melhora na mobilidade (controle da marcha) em muitos pacientes com Parkinson.

Quando administrada sozinha a Levodopa é transformada em Dopamina antes de atingir o cérebro. A vitamina B6 acelera essa transformação. Alimentos ricos em B6 (cereais) e suplementos vitamínicos que contenham B6 devem ser evitados em pacientes que fazem uso de Levodopa como única medicação.

É importante oferecer preparações com maior densidade energética, principalmente para aqueles pacientes que apresentam perda de peso e estão em risco de desnutrição.

Uma alimentação balanceada, rica em fibras, com consumo adequado de água,  oferta de alimentos fontes de  B6 respeitando a interação droga-nutriente e com a adequada redistribuição proteica ao longo do dia faz-se necessário para efetividade do Tratamento na Doença de Parkinson.

O tratamento multidisciplinar é de fundamental importância para o tratamento da doença de Parkinson. Além da prescrição farmacológica o  acompanhamento de outros profissionais, como fisioterapeutas, psicólogos, fonoaudiólogos, nutricionistas e médico neurologista é de importância vital para a manutenção da qualidade de vida do paciente com Parkinson.

 

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